A complexidade na compreensão dos atrativos naturais e o meio físico

um estudo sobre as Terras Altas da Mantiqueira, sul de Minas Gerais - Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.7784/rbtur.v16.2369

Palavras-chave:

Planejamento Turístico, Legislação Estadual de Turismo, Circuitos Turísticos, Complexidade, Geossistemas.

Resumo

O presente artigo tem como objetivo realizar um diagnóstico da estrutura física e observar a distribuição espacial dos atrativos turísticos naturais do Circuito Terras Altas da Mantiqueira, sul de Minas Gerais – Brasil e, com isto, apresentar a possibilidade de inserção de ferramentas geográficas (geoprocessamento e geossistemas) no planejamento turístico da localidade. Para se chegar às conclusões foram criados mapas utilizando: trabalhos acadêmicos de perspectiva geossistêmica sobre a região, arquivos oficiais de órgãos do governo (IBGE, IDE-SISEMA) e dados coletados pelo Inventário Municipal de Turismo de 2017, com o objetivo de espacializar os atrativos naturais da região, em um contexto complexo. Como resultado, o levantamento se apresentou útil na compreensão dos espaços, tanto para o planejamento, quanto para facilitar a metodologia de avaliação dos formulários de pesquisa. Outro ponto relevante abordado é a necessidade de um alinhamento metodológico na aplicação do Inventário Municipal de Turismo.

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Biografia do Autor

Luiz Henrique de Oliveira Santos, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Juiz de Fora, MG, Brasil.

Turismólogo, Licenciado em Geografia, pós-graduado em Gestão e Análise Ambiental e Mestre em Geografia pela UFJF. Professor do Ensino Médio e Fundamental da educação pública e privada em Minas Gerais. Trabalha com projetos que visam o desenvolvimento do turismo na Serra da Mantiqueira.

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Publicado

2022-01-11

Como Citar

Santos, L. H. de O. (2022). A complexidade na compreensão dos atrativos naturais e o meio físico: um estudo sobre as Terras Altas da Mantiqueira, sul de Minas Gerais - Brasil. Revista Brasileira De Pesquisa Em Turismo, 16, 2369. https://doi.org/10.7784/rbtur.v16.2369

Edição

Seção

Artigos - Gestão do Turismo