Um festival para chamar de meu

análise dos impactos do Festival Internacional SESC de Música, e da sua relação com o orgulho comunitário e a qualidade de vida dos residentes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.7784/rbtur.v15i3.2036

Palavras-chave:

Festivais, Eventos, Orgulho comunitário, Qualidade de vida, Residentes.

Resumo

Os festivais oportunizam trocas sociais, lazer e recreação, e com isso criam senso de comunidade e dão significado à vida das pessoas. O presente estudo aprofunda o conhecimento acerca da realização de festivais e sua influência na qualidade de vida, e do papel mediador do orgulho comunitário na imbricação conceitual daqueles importantes construtos. Os dados primários foram coletados por meio de pesquisa on-line, com questionários autoaplicáveis, disponíveis ao público por três semanas após o evento – o 10º Festival Internacional de Música do SESC – realizado em Pelotas, RS, Brasil, em fevereiro de 2020. A amostra, com 331 respostas válidas, foi escolhida por acessibilidade, e a adesão a pesquisa foi incentivada por meio das redes sociais. O modelo de mensuração foi definido a partir da teoria revisada e aprimorado através de Análise Fatorial Exploratória/Confirmatória, e as relações entre os construtos foram testadas através de Modelagem de Equações Estruturais. O resultado confirmou a existência de seis fatores (benefícios econômicos, benefícios sociais, custos socioambientais, restrições à mobilidade, orgulho da comunidade e qualidade de vida percebida) e atestou a existência de influências significativas dos impactos positivos do evento na formação do orgulho comunitário, e na qualidade de vida percebida pelos moradores.

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Biografia do Autor

Cristiane Berselli, Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas, RS, Brasil.

Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Turismo e Hotelaria da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), Balneário Camboriú, Brasil. Bacharel em Turismo e Tecnóloga em Hotelaria pela Universidade Federal de Pelotas, Brasil. Professora e pesquisadora no Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria na Universidade Federal de Pelotas (UFPEL).

Edar da Silva Añaña, Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas, RS, Brasil.

Doutor em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Brasil), com Estágio no Instituto de Estudos de Turismo e Lazer da Wirtschaftsuniversität Vienna (Áustria); Doutor-Equivalente na Universidade do Porto (Portugal). Professor Associado da Universidade Federal de Pelotas (Brasil) e PPGA/FURG (Brasil), e Professor Visitante do PPGTH/UNIVALI (Brasil).

Fabrícia Durieux Zucco, Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), Balneário Camboriú, SC, Brasil / Universidade Regional de Blumenau (FURB), Blumenau, SC, Brasil.

Doutora em Administração pela Universidade Nove de Julho (UNINOVE). Mestre em Administração; Especialista em Marketing e Bacharel em Publicidade e Propaganda pela Universidade Regional de Blumenau (FURB). Professora do Programa de Pós-graduação em Turismo e Hotelaria da Universidade do vale do Itajaí (UNIVALI) e professora da graduação da Universidade Regional de Blumenau (FURB). Membro do grupo de pesquisa HGTUR/UNIVALI: Hotelaria, Gastronomia e Serviços Jurídicos.

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Publicado

2021-06-02

Como Citar

Berselli, C., Añaña, E. da S., & Zucco, F. D. (2021). Um festival para chamar de meu: análise dos impactos do Festival Internacional SESC de Música, e da sua relação com o orgulho comunitário e a qualidade de vida dos residentes. Revista Brasileira De Pesquisa Em Turismo, 15(3), 2036. https://doi.org/10.7784/rbtur.v15i3.2036